De
vez em quando, e agora com mais frequência do que nunca, a gente faz
isso na vida. Ou a vida faz isso com a gente. Ele, agora mais distante
geograficamente, fica ainda mais distante emocionalmente falando. E eu
sinto falta, sinto ciúmes, sinto até um pouco de raiva dessas coisas
acontecerem comigo e com aqueles que eu quero bem pertinho de mim. A
minha vida não anda tão corrida quanto eu divulgo, e nem anda tão
confusa quanto eu tento acreditar, mas é essa a desculpa que eu
uso pela ligação não feita, pelo cinema não assistido, pelo jantar
desmarcado de última hora. Mas essa semana me doeu a ausência dele,
talvez porque ele estivesse aqui nessa mesma cidade que eu, com os
amigos que antes eram nossos, e agora são só dele. Talvez porque uma
história mal formulada me tirou muitas coisas e pessoas, e eu não admito
que me tire ele também. E ai eu percebi que não depende só dele, só de
mim ou do universo. Depende de uma “querência” completa de que nossas
vidas não se separem. E não vão. Independente dele estar lá e eu aqui. É
coisa de alma, e nisso eu acredito!
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