“Essa
vida viu, Zé. Pode ser boa que é uma coisa. Já chorei muito, já doeu
muito esse coração. Mas agora tô, ó, tá vendo? De pedra.Nem pena do
mundo eu consigo mais sentir. Minha pureza era linda, Zé, mas ninguém
entendia ela, ninguém acolhia ela. Todo
mundo só abusava dela. Agora ninguém mais abusa da minha alma pelo
simples fato de que eu não tenho mais alma nenhuma. Já era, Zé. É isso
que chamam de ser esperto? Nossa, então eu sou uma ninja. Bate aqui no
meu peito, Zé? Sentiu o barulho de granito? Quebrou o braço, Zé?
Desculpa!”
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