Flor

Flor
Flor sempre Flor

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Quando queremos, ou não, nos despedir nunca é fácil. Puxar as âncoras, levantar as velas, ver o que foi nosso canto ficar pequeno e distante até se confundir com o infinito. Isso demanda muita coragem, força pra velejar até outra margem que nem sabemos onde fica. Nesse mar que estamos entrando podemos encontrar tempestades, bichos, monstros, por-do-sol incrível, céu estrelado, podemos encontrar uma sereia, um golfinho, um tubarão faminto afim de nos engolir. Mas se não levantarmos nossa âncora desse canto que já não nos serve, nunca saberemos o que nos espera nessa(s) outra(s) margem(s) que está(ão) por ai. Então é preciso arregaçar o coração, é preciso medir força com o tempo e ir em frente. Olhar pra trás apenas para ter certeza de que o passado tem ficado pequeno diante do infinito que se abre aos nossos olhos quando olhamos pra frente. É assim que tem que ser … é assim que eu acho que tem que ser!

Já levantei minhas âncoras, estou puxando minhas velas, mas as pessoas que moram nesse meu canto ainda estão na margem pedindo pra que eu fique. Sinto muito, é com muito amor e com muita esperança que eu sigo meu caminho, com vocês no meu coração! Quem sabe nao chegue um passarinho com uma carta, uma foto, ou um postal de um canto qualquer do mundo no bico:

“Especialmente pra você”

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